DIRECTOR-GERAL DO INSTITUTO SUPERIOR
POLITÉCNICO DE SONGO GASTA DINHEIRO COM VIATURAS DE LUXO, CABRITOS E OVELHAS
PARA BENEFÍCIO PESSOAL
Por Estudantes do Instituto Superior Politécnico
de Songo
Título da autoria do @Verdade
@VERDADE – 04.08.2015
Os
estudantes do Instituto Superior Politécnico de Songo, que iniciou o semestre
zero em 2009, tinham boas expectativas em relação ao director-geral Francisco Vieira,
principalmente porque ele garantiu que havia apoio da Hidroeléctrica de Cahora
Bassa (HCB). Contudo, de lá para cá os alunos e funcionários do estabelecimento
têm ouvido deste gestor várias promessas com vista ao desenvolvimento da
instituição, mas na prática há mais mentiras e mais dificuldades que
realizações.
1. O Instituto Superior Politécnico de
Songo não dispõe de biblioteca, e as aulas de engenharia e a maior parte dos
livros são destinados a disciplinas de Física e Matemática básica.
2. Não há aulas práticas, nem
laboratório e tão-pouco estágios profissionais.
3. É proibido o intercâmbio entre os
estudantes do Instituto Superior Politécnico de Songo e as outras
universidades.
4. Ao invés de se investir no
apetrechamento de bibliotecas, laboratórios, na contratação de docentes a tempo
inteiro para o estabelecimento de ensino e em viagens profissionalizantes dos
estudantes, Francisco Vieira despende dinheiro da instituição na compra de
viaturas de luxo para uso pessoal e na aquisição de cabritos e ovelhas para a
sua terra natal.
5. O senhor director Francisco Vieira
não respeita os estudantes pobres e passa a vida a humilhá-los alegadamente
porque ele tem casas na Europa.
6. No Instituto Superior Politécnico de
Songo existe um docente identificado pelo nome de Palalane, o qual incentiva os
outros docentes a reprovarem os estudantes por causa da ambição de ocupar um
cargo no mesmo instituto. Palalane passa a vida a conspirar contra os seus
colegas.
7. Francisco Vieira usa o nome do
partido no poder e de algumas figuras influentes para ameaçar e amedrontar os
alunos e os trabalhadores, alegando que ele é intocável no país, pois este
precisa mais dele do que dos estudantes.
8. Francisco Vieira diz que em
Moçambique só respeita o Presidente da República e a Procuradora-Geral da
República. Francisco Viera é um corrupto que recentemente mandou incendiar o
Departamento de Finanças do Instituto Superior Politécnico de Songo.
9. Francisco Vieira ameaça levar à
Procuradoria-Geral da República os estudantes e trabalhadores que ousarem
desafiá-lo ou contradizer; por isso, no Instituto Superior Politécnico de Songo
há lambe-botas.
10. No Instituto Superior Politécnico de
Songo existe um autêntico fantoche que responde pelo nome de Nabote Magaia, o
qual é um puro lambe-botas do director-geral. Ele chega a parecer um cão
babando à espera de que a dona lhe atire um osso.
11. Além disso, Francisco Vieira ameaça
retirar a bolsa completa aos estudantes e inclusive expulsá-los do lar, porque,
segundo ele, o terreno onde as instalações do Instituto Superior Politécnico de
Songo se encontram foi comprado com o seu próprio dinheiro, e que ofereceu-o ao
Estado.
12. O número de estudantes que entram no
Instituto Superior Politécnico de Songo geralmente equivale ao de estudantes
que abandonam a instituição devido às más atitudes tomadas pelo director-geral,
que pauta pela estupidez e arrogância. Ele é mentiroso, agressivo, ditador e
tem uma conduta extremamente duvidosa.
13. No Instituto Superior Politécnico de
Songo existem trabalhadores contratados como docentes mas exercem o cargo de
contabilistas. Outros são supostos chefes do lar de estudantes.
Como é
possível alguém ocupar um cargo de director-geral durante cinco anos numa
entidade como o Instituto Superior Politécnico de Songo mas sem nenhuma equipa
de trabalho nem estrutura?
A
instituição não tem um profissional pedagógico, nem director-adjunto e
tão-pouco um director de registo académico. Não há quase nada. Entretanto,
existe, sim, um tal director pedagógico de nome Nabote António Magaia, que
passa a vida a elogiar Francisco Vieira.
O tal nunca
teve a oportunidade de frequentar aulas laboratoriais e não tem capacidade de
atender ou dirigir uma Faculdade de Engenharia. O visado é um recém-licenciado
que também aconselha os docentes a reprovarem um certo número de estudante por
turma.
Como é
possível uma instituição de ensino superior com mais de quatro anos de
existência não ter sequer um logótipo que o identifica?
O mesmo
director-geral obriga os alunos a assinarem contratos de bolsas de estudo
fantasmas ou já ultrapassados. Ele já deixou os estudantes, durante semanas,
sem nenhuma alimentação alegando que não havia dinheiro.
O Instituto
Superior Politécnico de Songo é, talvez, uma das instituições de ensino
superior do país que mais é abandonado pelos docentes e estudantes porque
Francisco Vieira trata os funcionários como se fossem seus empregados
domésticos.
Para além de
outras arbitrariedades, o mesmo director-geral exigiu que os alunos assinassem
contratos de bolsas de estudo referentes aos anos lectivos de 2010, 2011 e 2012
alegando que quem não assinasse não poderia renovar a bolsa.
Neste
momento, Francisco Vieira está a alterar o plano de estudos com o intuito de
prolongar os cursos tendo em vista manter os estudantes por mais tempo na
instituição.
O
leccionamento de algumas disciplinas é adiado para outros semestres, o que
atrasa a vida dos alunos porque a formação passa a durar seis anos ou mais, em
vez de quatro anos.
Sem mais
assunto de momento, apresentamos os nossos profundos agradecimentos e deixamos
a solução deste problema ao critério de V.Excias.
Estudantes
do Instituto Superior Politécnico de Songo
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