TETE
É uma província de Moçambique. Tem uma
área de 100,724 km² e uma população de aproximadamente 1.4 milhões (2002). A Albufeira
de Cahora Bassa está situada nesta província.
Tete
também é a cidade mais importante da Província de Tete em Moçambique. Tem uma
população de 104.832 (censo de 1997). Fica situada ao longo das duas margens do
Rio de Zambeze ou Kwahama, nome dado pelo aborígenes locais antes da ocupação
colonial europeia.
Na Cidade
de Tete localiza-se uma das duas majestosas pontes a seguir a de Dona Ana de
entre as cinco pontes que atravessam este rio em território moçambicano. Trata-se
de uma ponte rodoviária de cerca de 900 metros chamada Samora Machel, o
Primeiro Presidente da República de Moçambique e Fundador da Nação, enquanto
que a Dona Ana é ferroviária com cerca de 7 km de comprimento.
Outrora,
o local onde se ergueu a Cidade de Tete foi um importante centro comercial da
civilização Swahili antes da dominação colonial europeia. Possui um aeroporto
que se espera vir a ser brevemente aberto ao tráfego internacional dada a sua
localização próximo das cidades capitais do Zimbabwe (Harare), Zâmbia (Lusaka)
e Malawi (Lilongwe), para além da sua proximidade às cidades comerciais da
Beira na Província de Sofala em Moçambique, onde se situa um importante porto
que abastece os países do interior do continente (Malawi, Zâmbia e Zimbabwe).
Através
da Cidade de Tete, a Cidade Portuária da Beira fica facilmente ligada às
cidades comerciais de Blantyre (Malawi) e Kabwe (Zâmbia) pelo facto de se interligar
por via rodoviária através do Corredor de Tete e possuir a terminal ferroviária
de Moatize que liga Tete ao Correr da Beira.
SELO
DE 5 CENTAVOS DE 1914
De 1913 a
1914 Portugal emitiu um conjunto de selos que incluiu um de 16 valores para
Tete, enquanto os restantes variavam de 1/4 centavo a um escudo.
Subsequentemente Tete passou a usar os selos de Moçambique, então colónia
portuguesa.
Os selos de 1913 traziam
ainda a esfinge de Vasco da Gama, uma tradição que vinha desde 1898. Mas desde
este ano (1913) a REPÚBLICA passou a imprimir selos sobre "TETE" e
uma nova denominação em centavos. Para Macau foram emitidos selos de oito
valores, enquanto para a África portuguesa e Timor foram impressos valores
rendendo um total de 24 selos.
Embora
estes selos não sejam raros, nenhum valeu uma colecção acima de US$10. Exemplos
genuinamente usados são os de mais difícil achá-los e se estimavam num prémio
de cerca de 50-100% sobre o novo.
MOATIZE
É uma
vila mineira em franco desenvolvimento que dista a 20 km da Cidade de Tete, o
mais importante e maior depósito de carvão mineral adjudicado à multinacional
Companhia Brasileira do Vale do Rio Doce (CVRD), mais conhecida por Vale.
Futuramente é provável que a sua terminal ferroviária venha interligar-se ao
Corredor de Nacala na Província de Nampula, através do qual ficará ligado ao
Corredor de Ntwara que liga Moçambique, Tanzânia, Malawi e Zâmbia.
A
Albufeira de Cahora Bassa é o segundo maior lago artificial da África Austral
situado na Província de Tete em Moçambique onde se encontra instalada a
Barragem Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) que fornece energia eléctrica a
Moçambique, África do Sul, Zimbabwe e brevemente o Malawi.
A HCB é
uma das três principais albufeiras construídas na Bacia do Rio Zambeze, sendo
as outras a de Kariba e de Itezhi-Tezhi. Porém, Itezhi-Tezhi não está no fluxo
principal do Rio Zambeze, mas no seu afluente Rio Kafuwe na Zâmbia, enquanto
Kariba e partilhada pela Zâmbia e Zimbabwe.
A HCB começou
a acumular água a partir da época chuvosa que atingiu o seu pico em Dezembro de
1974, logo após a sua construção que fora começada em 1969 pelo Governo colonial
português. A barragem é de 171 m (560 pés) de altura por 303 m (994 pés) de largura
à crista.
A
albufeira alcançou um comprimento máximo de aproximadamente 250 km e uma largura
máxima de 38 km, tendo inundando uma área de 2.700 km² e com uma profundidade média
de 20.9 m.
CAHORA BASSA
Também Cahora-Bassa é o nome de um sistema de produção
e transporte de energia eléctrica HVDC a partir da subestação estática de Songo
na Província de Tete em Moçambique. Trata-se de uma Estação de Geração de
Energia Hidroeléctrica localizada no Distrito do mesmo nome, construída junto à
garganta da albufeira de Cahora Bassa no rio Zambeze que atravessa a Cidade de
Tete até ao Delta do Zambeze no Oceano Índico, na Província de Sofala em
Moçambique. Da Subestação de Songo partem duas linhas de torres de transporte
de energia eléctrica até a Estação Apollo
na África do Sul, perto de Pretoria.
A linha
de energia HVDC de Cahora-Bassa é bipolar que pode transmitir 1.920 megawatts a
um nível de voltagem de +/-533 quilovolts e 1.800 amperes. No seu percurso são
usadas válvulas de Tiristor (Thyristor), às quais estão acopladas outras válvulas
distintas HVDC ao ar livre e não num corredor.
A linha
de transmissão de energia eléctrica do Songo a Estação Apollo é de 1.420 quilómetro, atravessando terrenos inacessíveis em
duas linhas monopolares paralelas que distam 1 km uma da outra. No caso de falha
de uma das linhas, a transmissão fica reduzida e a sua energia é descarregada
na terra.
Durante a
sua construção, a área actualmente coberta pela albufeira de Cahora-Bassa teria
sofrido algumas incursões armadas dos guerrilheiros da FRELIMO numa tentativa de
bloquear o projecto então denominado Gabinete do Plano do Zambeze (GPZ) do
governo colonial português em estabelecer colonatos ao longo do vale do rio
Zambeze. Com colonatos ao longo do rio Zambeze, Portugal pretendeu reduzir o
apoio das comunidades nativas construindo uma barreira de comunidades colonas
para impedir a progressão da Luta Armada de Libertação Nacional dirigida pela
FRELIMO.
A barragem
foi construída no âmbito da estratégia militar e no contexto do GPZ com a
designação de Hidroeléctrica de Cabora-Bassa, num investimento de que
Moçambique ficou com 18% de património líquido e Portugal assegurou, com o
apoio de seus parceiros sul-africanos, alemães e britânicos, 82% de património
líquido.
Desde o
fecho das comportas da barragem para dar lugar a albufeira, o rio Zambeze que é
o quarto maior rio de África que causa inundações cíclicas, recebeu uma taxa de
fluxo de água muito mais regulada. Porém, as inundações desastrosas na jusante
da barragem ainda acontecem. Em 1978 as inundações do rio Zambeze causaram 45
mortes, 100.000 pessoas deslocadas e danos estimados em US$62 milhões.
De acordo
com a constatação dos consultores, "Esta foi a primeira inundação desde a conclusão
da Barragem de Cahora Bassa deitou abaixo a convicção amplamente divulgada de
que a albufeira funcionaria como um mecanismo de controlo das águas e que travaria
as inundações. Portanto, para além de não ter travado as inundações na jusante,
a barragem trouxe outros problemas ecológicos adicionais causados pelas águas
do artigo no Rio de Zambeze.
O projecto
de transmissão da energia eléctrica de Cahora-Bassa de Moçambique para a África
do Sul ficou a cargo da empresa sul-africana de Produção e Distribuição de
Energia Eléctricas (ESKOM), baseada em Joanesburgo na África do Sul e da Hidroeléctrica
de Cahora Bassa (HCB), baseada no Songo em Moçambique. Como já nos referimos
acima, a HCB era detida em 82% da sua estrutura accionista pelo governo de Portugal
e 18% por Moçambique.
O equipamento
para a construção da HCB foi garantido pelo consórcio ZAMCO constituído pelas
empresas AEG Telefunken, BBC, e Siemens AG da Alemanha. Mais tarde os arranjos
comerciais passaram a incluir também a empresa Electricidade Moçambique (EDM) criada
depois da proclamação da Independência Nacional a 25 de Junho de 1975. A EDM
passou a garantir a provisão da HCB através de um arranjo de entendimento com a
ESKOM. Efectivamente, a ESKOM a prover energia eléctrica ao sul de Moçambique
(Maputo, Gaza e Inhambane) a partir do Transvaal Oriental com uma linha de 132
kV, mas as vendas foram deduzidas da provisão de energia eléctrica da HCB a
ESKOM.
O acordo
tripartido entre Moçambique, África do Sul e Portugal ficou suspenso devido a motivos
de força maior quando as linhas de transmissão de energia eléctrica da HCB da
Subestação de Songo em Moçambique a Estação Apollo na África do Sul sofreram
severas acções de ataque por parte de forças especiais do então regime de
apartheid da África do Sul apoiado por acções de guerrilha de insurgência da
RENAMO na década de 80.
O sistema
era comissionado em três fases que começavam em Março de 1977 com quatro das
oito pontes e a operação seria tenha o seu término em Junho de 1979 com a
conclusão das restantes quatro pontes das oito.
Cada
estrutura de aço erguida ao longo da linha de transmissão de energia eléctrica
leva dois pares de quatro cabos de 565 milímetros quadrados e um único cabo de 117
milímetros quadrados em cada poste que suporta o condutor. Há aproximadamente
7.000 torres com uma distância média de 426 m. A distância máxima de uma torre
a outra é de 700 m. Nestes casos usa-se torres reforçadas.
A
descarga de retorno de terra para operação unipolar é provida através de eléctrodos
de grafita enterrados em cada estação. A linha de DC tem reactores suavizadores
e condensador de arrasto de onda em cada estação.
As
válvulas de tiristor são montadas ao ar livre e enchidas de óleo. Cada válvula
é uma união dupla que consiste em dois jogos de tiristores em paralelo. Cada torre
tem oito válvulas, para um total de 22.656 tiristores instalados em cada fim da
linha.
Os filtros
de AC estão ajustados ao 5º, 7º, 11º e 13º harmónicos de 50 Hz que dão poder à
provisão instalada em cada estação, com a estação Apollo com aproximadamente 195 MVAr e a subestação de Songo com 210
MVAr.
A pesca de
kapenta é consideravelmente desenvolvida
na albufeira. Assume-se que a kapenta
tem origem no Lago Kariba onde fora introduzido a partir do Lago Tanganyika. A
captura anual de kapenta na albufeira
de Cahora Bassa excedeu em 10 mil toneladas em 2003.
Como já
nos referimos atrás, nos anos 1980 Cabora-Bassa não estava em serviço por causa
da guerra de agressão dos então regimes minoritários de Ian Smith na Rodésia do
Sul (Zimbabwe) e do apartheid na África do Sul, bem como das acções de
insurgência da guerrilha da RENAMO apoiada por aqueles regimes racistas.
Depois da
assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP) entre o governo da então República
Popular de Moçambique e a RENAMO, em Roma na Itália a 04 de Outubro de 1992, a
guerra terminou. Um dos efeitos desta guerra que se seguiu logo a proclamação
da Independência Nacional a 25 de Junho de 1975 e durou 16 anos, foram os graves
danos causados às linhas de transmissão HVDC da HCB. Quase todas as 4.200
torres de linha de transmissão ao longo de 893 km de linha em Moçambique
precisaram de ser substituídas na sua totalidade ou parcialmente renovadas.
Este trabalho foi iniciado em 1995 e durou até finais de 1997 para a sua
conclusão. O sistema foi restabelecido, mas só viria atingir a sua máxima
capacidade de transmissão de energia eléctrica por volta de 1998.
Os projectos da Trans-África (TORNEIRA) receberam reconhecimento
internacional pelo seu trabalho no Projecto Cahora Bassa.
A TORNEIRA é um empreendimento conjunto entre a ESKOM e a
Fluor Daniel da África do Sul, uma engenharia global de companhias de
construção formada em Agosto de 1995 para levar a cabo projectos de linhas de transmissão
fora da África do Sul. O accionista da ESKOM na TORNEIRA foi transferido
recentemente a Empreendimentos da ESKOM.
HISTÓRIA DE CAHORA BASSA
Cahora Bassa começou como um projecto comum entre os governos
africanos portugueses (Moçambique, Angola, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe) e
o governo sul-africano nos primórdios dos anos 1960. O acordo em essência
declarava que Portugal construiria e operaria uma estação hidroeléctrica em
Cahora Bassa que geraria corrente eléctrica directa de alta voltagem (HVDC) e
respectivo sistema de transmissão para a África do Sul, por um lado.
Por outro lado, a África do Sul construiria e operaria a
estação Apollo junto à fronteira de
Moçambique, perto de Midrand, e proveria parte do sistema de transmissão que
demandaria a operação de levar a electricidade provida por Portugal a partir do
Songo para a África do Sul, comprometendo-se assim a África do Sul a comprar a
energia de Cahora Bassa na sua totalidade.
Cahora Bassa é o maior esquema hidroeléctrico na África austral.
Em 1994 a capacidade instalada em Moçambique era de 2.400 MW, do qual 91% eram energia
hidroeléctrica. O sistema incluía dois convertedores estáticos, um no Songo em
Moçambique e o outro seria a Apollo
na África do Sul. As duas estações seriam ligadas por duas linhas paralelas
cobrindo 1.400 km, dos quais 900 km em território moçambicano. As duas linhas
transportariam HVDC de 533 kV através de 4.200 torres de transporte em
território de Moçambique.
TEMPO DE TORMENTA
Durante a guerra dos 16 anos em Moçambique as duas linhas
de transmissão de HVDC de 533 kV da Subestação de Songo em Moçambique à Estação Apollo na África do Sul foram sabotadas.
Um total de 1.895 torres precisaram ser substituídas na sua totalidade e 2.311 torres
requereram acções de renovação numa distância superior a 893 km do lado de
Moçambique.
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) designou a TORNEIRA
para executar a administração de construção, garantia de qualidade e serviço de
apoio de desígnio para a execução do projecto de reabilitação das duas linhas
de transmissão. Por sua vez a TORNEIRA ajudou a HCB a concluir o contrato de
construção das torres junto de uma companhia de empreendimento conjunto que
inclui a empresa Consorzio Italia 2000
e a Enel num período de 24 meses para
a execução do projecto.
Foram danificadas as linhas na África do Sul a uma
extensão secundária e só manutenção normal foi requerida pela ESKOM para tornar
estas linhas a operarem.
a) Renovação e reconstrução das linhas
O trabalho no projecto começou em Agosto de 1995. A rota
de linha em Moçambique atravessa densos arbustos e terrenos difíceis do Songo à
fronteira com a África do Sul perto de Pafuri. Ambas as servidões estavam infestadas
de minas terrestres semeadas durante a guerra dos 16 anos de que se precisou um
minucioso trabalho de desminagem antes que os trabalhos de reconstrução das
torres iniciassem para posterior lançamento das linhas de transmissão de
energia eléctrica, por um lado.
Por outro lado, as pesadas chuvas fora da época afectaram
o programa, o que ditou que a primeira linha só pudesse ser concluída em Agosto
de 1997 e a segunda em Novembro do mesmo ano.
Durante o período de renovação, a TORNEIRA desenvolveu e
implementou vários desígnios e métodos de construção para melhorar o programa global
e reprogramar os custos do projecto.
Às expensas das condições extremas, dentro das quais os
técnicos tiveram que renovar e reconstruir estas linhas, o trabalho foi
completado dentro do tempo programado e com um orçamento limitado.
As
linhas têm, desde a sua conclusão, estado sujeitas a numerosos testes e energizadas
no seu máximo potencial. Foram empregadas aproximadamente 1.100 pessoas durante
os períodos de pico de reconstrução das duas linhas de transmissão.
b) Colapso de uma torre sob inundações
As chuvas de 2000 cortaram e inundaram as vias de acesso
na região da bacia do rio Limpopo de Fevereiro a Março causando danos
consideráveis em ambas linhas numa extensão de aproximadamente 10 torres que se
desmoronaram e precisaram ser reconstruídas dentro do mais curto prazo possível
para se restabelecer a provisão de energia eléctrica a África do Sul.
A TORNEIRA foi confiada novamente pela HCB para operações
de engenharia, obtenção de bens e serviços, bem como para o próprio processo de
administração da reconstrução. Conseguiu-se uma engenhosa engenharia de
administração para o restabelecimento alternativo do fornecimento temporário de
energia eléctrica a África do Sul enquanto se operava numa solução definitiva.
O trabalho de reconstrução foi levado a cabo pela actual AGG
em ambos as linhas no inundado Vale do Rio Limpopo Rio Vale infestado de cobras
e crocodilos. A reconstrução da linha primeira definitiva de transmissão de
energia eléctrica a África do Sul veio a ser concluída em Setembro de 2000 para
se retomar a reconstrução da segunda linha que está sendo usada como solução
temporária de transmissão de energia eléctrica a África do Sul.
A TORNEIRA teve que implementar técnicas de reconstrução
não convencionais para recuperar a provisão de tempo. A suspensão das operações
de travessia do Rio Limpopo devido a inundações foi um desafio muito significativo
para encontrar uma solução temporária para se conseguir os 711 metros necessários
de terreno nivelado.
Cahora Bassa também significa a albufeira
da barragem hidroeléctrica que meandra ao longo do Rio Zambeze em Moçambique. A albufeira, localizada aproximadamente há 80 milhas (125 km) a noroeste
da Cidade de Tete, possui 560 pés (171 m) de altura e 994 pés (303 m) de largura
à crista. Tem um volume de 667.000.000 jardas cúbicas (510,000,000 m cúbico).
A albufeira constitui o Lago Cahora Bassa que é 150
milhas (240 km) longo e 19 milhas (31 km) largo no seu ponto mais largo. O lago
tem uma capacidade 63.000.000.000 de metros cúbicos de água e estende-se até a
fronteira de Moçambique e Zâmbia.
A barragem foi construída por um consórcio de portugueses,
alemães, britânicos e companhias sul-africanas. A construção começou em 1969 e
foi concluída em 1974. O último dos cinco geradores de 425 megawatts foi
instalado em 1979.
Coordenadas
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Fontes primárias
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Descarregamento
primário
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56.927 km²
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País de bacia
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Comprimento máximo
|
292 km
|
Largura máxima
|
38 km
|
Área de superfície
|
2,739 km²
|
Profundidade média
|
20.9 m
|
Profundidade máxima
|
157 m
|
Volume de água
|
55.8 km³
|
Elevação de
superfície
|
314 m
|
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