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A mostrar mensagens de outubro, 2016
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É POSSÍVEL RENTABILIZAR A EMATUM Jorge Rungo, Domingo, 31 de Outubro de 2016 A Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM) tem tudo para gerar empregos, lucros e, mais importante, em meia dúzia de anos, pode saldar a dívida de 800 milhões de dólares que serviu para a aquisição das 27 embarcações. Quem o diz é o antigo director de frota da extinta NAVIQUE, Mário Dimene, que sublinha que aqueles barcos devem ser habilitados a pescar mais do que atum. “ A EMATUM pode ser rentável ”, repete Mário Dimene. A frase desperta curiosidade porque vem na contramão da avalanche de críticas que alguns sectores da sociedade fazem ao projecto, parido da contratação de dívidas que não foram reveladas em tempo útil e pelos canais apropriados. A nossa fonte passa ao lado dessa polémica, e centra as suas atenções no que se deve fazer com aqueles meios, “ porque não podemos devolver ou deitar fora. Precisamos de uma saída. Pelos cálculos que tenho feito com operadores do ramo pesqueiro, acredi
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Negociatas na aquisição de aviões Embraer pela LAM EM MOÇAMBIQUE HÁ QUEM RECEBEU USD 800 MIL EM SUBORNOS EMBRAER BRASIL Admitindo a ocorrência de actos corruptos, a empresa brasileira aceitou pagar pesada multa à justiça americana e entidades reguladoras. Companhia moçambicana de bandeira não se mostrou disponível a comentar o facto de ter sido citada como parte do esquema de corrupção, que abarca outros três países. Rafael Ricardo e redacção, media FAX nº. 6171, Maputo, 26.10.2016 Cerca de 800 mil dólares norte-americanos terão sido pagos, em 2008, a “altos funcionários” moçambicanos ligados ao processo negocial que culminou com a compra, pelas Linhas Áreas de Moçambique (LAM), de aviões da fabricante brasileira, Embraer . O processo que vem sendo investigado desde 2010 culminou com a fabricante brasileira a assumir a culpabilidade admitindo ter havido, em algum momento do processo, o pagamento de propinas a potenciais clientes, numa acção que o
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PORTO DE NACALA UMA PARCERIA PROMÍSCUA ENTRE O ESTADO, MEMBROS DO PARTIDO NO PODER EM MOÇAMBIQUE E INVESTIDORES ESTRANGEIROS Investigação do Centro de Integridade Pública editada, 06 de Abril de 2016 @ verdade , Tema de Fundo, 08 de Outubro de 2016 O nosso país possui um porto natural de águas profundas que esteve adormecido durante várias décadas. Porém, quando surgiram no horizonte potenciais grandes clientes estrangeiros, o Estado decidiu concessionar esse porto a uma empresa privada que deveria ter investido na sua reabilitação e modernização, mas não o fez. Para o porto de Nacala funcionar, Moçambique teve que endividar-se, em cerca de 285 milhões de dólares norte-americanos, mas nem assim recuperou a gestão desta infra-estrutura de importância estratégica e que hoje gera lucros. Para quê foi feita e é mantida, até 2020, esta Parceria Público-Privada? Porque os privados são os próprios agentes de Estado que decidiram a quem concessioná-lo, a começar pelo anti