AS MARCAS DE UMA RAÇA
Por: RM Kuyeri, 28 de Novembro de 2017

Para muitos de nós que ouvimos e lemos sobre as raças humanas, fica marcante nas nossas mentes as marcas indeléveis de sermos de raça negra. Não sei se só Adolfo Hitler tinha ou não razão ao defender a sua raça ariana. Todas as raças se defendem, menos a raça negra. Mas, na verdade, não sei se raças existem ou é uma mera miopia das mentes humanas. A existirem raças na espécie humana, eu reconheceria uma única raça: a raça humana. Uma raça que não dependeria da cor da sua pele, porque tal classificação da espécie humana em função da pigmentação da sua pele, não é real.

Conforta-me apenas ser uma raça oriunda de um continente considerado o Berço da Humanidade: África. Mas não só, como o facto de o meu país se situar no Rift Valley: Moçambique. É que é no Rift Valley onde a ciência atesta ter surgido o bíblico Adão, segundo o rastreio feito do ADN de Adão. Por isso, a minha raça deveria merecer o maior respeito, por ser a origem da espécie humana. Mas não é isso que acontece.

É me bem fresco na memória o discurso de Pick Botha sobre nós os chamados pretos. Mas é ainda repugnante o recente artigo de Dee Lee, lido numa bela manhã numa estação de rádio de Nova York, nos EUA. Para quem não ouviu o referido artigo de Dee Lee, PCP Harvard educadores financeiros, ai vai:

“Eles [nós, os negros] são ainda os nossos escravos e podemos continuar a colher os lucros subjugando  os negros, sem o esforço da sua escravidão física. Olhem para os actuais métodos de contenção que eles usam em si mesmos: ignorância, ganância e egoísmo.

A sua ignorância [a dos negros] é a principal arma de subjugação. Um grande homem uma vez disse, a melhor maneira de esconder algo de um negro é colocá-lo dentro de um livro. Nós agora vivemos na era da informação. Eles [os negros] ganharam a oportunidade de ler qualquer livro sobre qualquer assunto, no âmbito dos esforços da sua luta pela liberdade, no entanto, eles se recusam a ler.

Existem diversos livros disponíveis em livrarias como, Barnes & Noble ou Amazon, para não mencionar as suas próprias livrarias para negros que criam uma plataforma sólida para alcançar a igualdade económica (que deveria ter sido a sua luta desde o início), mas poucos têm o hábito de ler consistentemente.

A ganância é outra arma poderosa de contenção dos negros. Desde a abolição da escravatura, tiveram grandes quantidades de dinheiro na sua posse. No ano passado eles gastaram 10 bilhões de dólares norte-americanos durante o Natal, dos cerca de 450 bilhões de dólares em renda anual total. Qualquer um de nós pode usá-los como o nosso mercado-alvo, para qualquer produto que tenhamos inventado, não importa quão estranho esse produto seja, eles vão comprar, porque [os negros] são uma raça essencialmente consumidora. Eles [os negros] funcionam totalmente na base da ganância, pois querem sempre mais, sem se preocuparem em fazer economia.
 
Eles [os negros] em vez de investirem, preferem comprar uns ténis novos, no lugar de iniciar um negócio; alguns até negligenciam os cuidados de saúde e educação dos seus filhos, para ter a mais recente Tommy ou FUBU, e ainda acham que ter uma Mercedes e uma casa grande, lhes dá o Status ou que eles alcançaram o sonho deles”.

Juro que neste caso eu concordo com Dee Lee. Vejam só que os nossos deputados, em plena crise económica que o país atravessa, exigiram que o Governo lhes compre Mercedes Benz Top Gama para serem dignos representantes do povo; os nossos governantes cessantes e no activo, também exigiram do erário público a compra de Mercedes Benz Top Gama para se sentirem dignos dirigentes do povo moçambicano que está a morrer de fome e doenças curáveis, porque não há comida para todos e os hospitais estão medicamentos. Mas é melhor que Dee Lee continue com o seu discurso:

“Eles [os negros] estão loucos! A grande maioria das pessoas ainda está na pobreza porque a ganância deles os impede de ir fazendo colectivamente comunidades melhores. Com a ajuda e apostando na sua media negra, que muitas vezes transmite imagens destrutivas nas suas próprias casas, nós [os brancos] continuaremos a ter os enormes lucros, como os da Tommy e Nike (Tommy Hilfiger tem mesmo zombado, dizendo que ele não quer o seu dinheiro e veja como os tolos [os negros] gastam mais com ele [Tommy Hilfiger] do que nunca!)

Eles [os negros] vão continuar a desfilar modas uns para os outros, enquanto nós [os brancos] construímos sólidas comunidades com os lucros dos nossos negócios que têm como mercado-alvo as suas comunidades [comunidades negras] recheadas de egoísmo, entranhado nas suas mentes através da escravatura, como uma das principais maneiras que temos para continuar a subjuga-los.

Dubois disse que havia uma divisão natural na cultura deles [dos negros] a que chamou, um décimo talentoso. Ele estava correcto na dedução de que existem segmentos da sua cultura [cultura dos negros], que têm alcançado alguma forma de sucesso. No entanto, esse segmento perdeu a noção do seu trabalho, eles [os negros] não leram que o que é o décimo talentoso. Esses deveriam ser responsáveis por ajudar os restantes 90% de não-talentosos em conseguirem uma vida melhor. Ao em vez disso, esse segmento criou uma outra classe, uma classe de yuppie que não olha para baixo, para as suas gentes para os auxiliar de forma condescendente.

Eles [os negros] nunca vão conseguir o que nós [os brancos] temos, porque o seu egoísmo não permite que eles sejam capazes de trabalhar juntos em qualquer projecto ou empreendimento de substância. Quando eles [os negros] ficam juntos, o seu egoísmo permite que os seus egos atrapalhem o seu objectivo de se ajudarem. As chamadas organizações deles [dos negros] parecem querer apenas promover seu nome sem fazer qualquer mudança real na sua comunidade.

[Os negros] passam horas sentados em conferências e convenções nos nossos hotéis, falar sobre o que vão fazer, enquanto se atribuem placas de prémios para os melhores oradores, não para os melhores realizadores. Será que não há fim para o seu egoísmo? Recusam-se fortemente a verem juntos as soluções para as questões, eles não entendem que não são melhores que um ou outro, por causa deles próprios, porque, de facto, a maioria daqueles [negros] está a um ou dois cheques de pagamento, longe da pobreza. Tudo está sob o controlo das nossas canetas nos nossos escritórios e nossos quartos. Sim, continuaremos a subjugá-los enquanto eles se recusam a ler, continuarem a comprar qualquer coisa que eles querem e continuarem a pensar que estão ajudando as suas comunidades, através do pagamento de dívidas para organizações que só promovem convenções pródigas nos nossos hotéis.

A propósito, não se preocupe que algum deles [os negros] vá ler esta carta. Lembre-se de que eles não lêem!”

Agora eu questiono: Será que nós os negros podemos provar aos brancos que estão errados? Mas essa dever uma pergunta mais para os nossos líderes africanos, porque nós outros, até lemos, mas não temos voz para sermos ouvidos, porque os nossos líderes só têm ouvidos para os brancos. As nossas sociedades [dos negros] têm economias muito atrasadas, porque, de facto, a única coisa que nós os negros sabemos compreender é o consumo e rir-se da desgraça dos outros. Vejamos estas outras verdades inconvenientes sobre a África na perspectiva de um Judeu.

Certo jornalista perguntou a um judeu o porque que é que as sociedades dos negros têm uma economia muito atrasada? A resposta do judeu foi lacónica: “A única coisa que os negros compreendem é o consumo”. Depois ele explicou-se:

“Os negros não entendem a importância de criar e construir riqueza. A regra fundamental dos negros é manter o seu dinheiro dentro do seu grupo racial. Nós judeus construímos o negócio judaico, contratámos judeus, compramos e gastamos produtos judaicos. Não há nada de errado com isso, mas é uma regra básica que os negros não compreendem e nem seguem estes princípios tão básico do progresso. Eles matam seus companheiros negros diariamente, em vez de quererem ver os seus companheiros pretos bem-sucedidos. Por exemplo, 93% dos negros mortos nos EUA e em África, são mortos por negros iguais.

Os líderes negros roubam ao seu próprio povo e enviam o dinheiro para os seus colonizadores e depois os tais colonos usam o mesmo dinheiro para lhes emprestar e eles pagarem o mesmo dinheiro com juros que endividam cada vez mais os seus países”.

Neste caso o judeu acertou em cheio na actual situação de Moçambique. Estamos a nora com as chamadas dívidas ocultas, contraída com a acessória e beneplácito daquele que hoje querem que os implicados sejam levados à barra dos tribunais para serem julgados e condenados por corrupção. Mas continuemos a ouvir o judeu sobre o nosso ser de negros:

“Todo o negro bem-sucedido, só quer gastar o seu dinheiro com os seus mestres coloniais fora do seu país e na Europa. Eles vão de férias no estrangeiro, compram casas no estrangeiro, estudam no exterior, fazem tratamento médico no estrangeiro etc., quando o mais sensato séria gastar esse dinheiro nos seus países, para beneficiarem o seu povo e a sua economia.

As estatísticas mostram que o dinheiro judeu deve trocar-se de mão em mão 18 vezes antes de deixar a sua comunidade, enquanto para os negros é provavelmente um máximo de uma única vez ou mesmo zero vezes. Apenas 6% de dinheiro dos negros volta para a sua comunidade, quando isso acontece. É por isso que os judeus estão no topo e os negros estão na parte inferior de cada escada da sociedade. Em vez de comprarem Louis Vuitton, Hermes, carros de luxo, sapatos de marca, casas-mansões, vestidos top model, etc., os negros poderiam industrializar a África, construir bancos e se livrarem das instituições coloniais de Breton Woods, colocando-os fora do injusto negócio internacional”.

A uma outra pergunta do jornalista sobre qual é o seu pensamento sobre a falha dos negros, mesmo depois de 150 anos, o judeu respondeu:


“Bem, nem sempre a culpa é do povo negro. Os seus hábitos compulsivos de matar o seu próprio país, através do consumo compulsivo de bens materiais ocidentais, se deve ao facto de que é preciso entender que o consumo hoje se tornou parte incontornável da cultura do homem negro. A sua incapacidade de construir negócios ou preservar a sua riqueza, pode ser atribuída a pessoas específicas, nomeadamente os seus líderes.

Os negros devem assumir as suas responsabilidades. Os negros devem se unir e lutar veementemente contra os seus líderes corruptos que afundam os seus respectivos países, porque só sabem correr para FMI, como se FMI fosse o Papai Natal. O FMI não tem ajudado a África e os africanos e, se ajuda, é a um preço muito alto, tão alto que vale a pena a liberdade financeira dos negros”.


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