OS QUATRO PLANOS “VENENOSOS” ELABORADOS PELA CIA PARA ASSASSINAR FIDEL CASTRO
Fonte:MegaCurioso
Fidel
Castro, como você sabe, faleceu há uma semana. No entanto, antes de a
derradeira finalmente vencer o revolucionário e levá-lo desta para uma melhor
(ou pior, como desejam muitos cubanos!), segundo disse Fabian Escalante, Chefe do
Serviço Secreto de Cuba e encarregado de proteger o guerrilheiro, “El
Comandante” teria sobrevivido a extraordinárias 634 tentativas de assassinato -
algumas delas planeadas pelos norte-americanos.
Aliás, de
acordo com o próprio Fidel, se sobreviver a tentativas de assassinato fosse um
evento olímpico, ele ganharia a medalha de ouro. Pois, segundo Dylan Matthews,
do portal Vox, embora seja bastante difícil comprovar que todas
essas tentativas realmente aconteceram, documentos da CIA, que foram tornados
públicos recentemente, parecem comprovar que a intenção existia, sim e algumas
das tentativas foram para lá de malucas! Confira:
1 – Com charutos envenenados
A ideia de
matar Castro com um charuto envenenado surgiu em 1960, durante a Presidência de
Eisenhower. Segundo os registos da CIA, em Agosto daquele ano, um oficial
recebeu uma caixa de charutos favoritos de Fidel e as instruções de que eles
deveriam ser tratados com uma substância letal. Os charutos, então, receberam
uma bela dose de uma toxina botulínica, tão potente que bastaria com que El
Comandante colocasse um na boca para cair morto.
Ainda
de acordo com os registos, os charutos estavam prontinhos para o ataque em Outubro
de 1960 e, em Fevereiro do ano seguinte, eles foram entregues a um sujeito não
identificado.
Também
existem rumores de que uma caixa de charutos explosivos teria sido preparada
especialmente para Castro, mas como falta documentação que comprove esse plano,
a maioria dos historiadores acredita que essa história não passa de uma lenda
urbana.
2 – Com roupa de mergulho envenenada
Fidel adorava mergulhar, portanto, em
1963, a CIA resolveu aproveitar esse hobby
do revolucionário para tramar um plano bizarro para acabar com a sua vida. A
artimanha consistia em fazer com que um homem chamado James Donovan - que
estava negociando com Castro a libertação de prisioneiros capturados durante
uma tentativa frustrada dos norte-americanos de invadir a ilha - presenteasse
El Comandante com uma roupa de mergulho envenenada.
Donavan,
caso você tenha ficado curioso, realmente conseguiu libertar mais de mil
cubanos, ficou famoso por negociar a troca do piloto norte-americano Francis
Gary Powers pelo espião russo Rudolf Abel e inclusive foi retratado no cinema
por Tom Hanks, no filme “Ponte dos Espiões”, de 2015.
Mas, voltando ao plano mirabolante, o
pessoal da CIA chegou a comprar uma roupa de mergulho e tratá-la com um fungo
que causa uma séria doença da pele, chamada eumicetoma,
além de contaminar com a bactéria que transmite a tuberculose o equipamento que
permite a respiração debaixo da água. Outra opção consistia em instalar
crustáceos falsos contendo explosivos na área onde Fidel costumava mergulhar,
mas o plano naufragou.
3 – Com sorvete envenenado
Bem, você deve ter percebido a esta
altura que a turminha da CIA curtia um veneno e estava empenhada em despachar
El Comandante com alguma substância letal. Pois Fidel simplesmente amava
sorvetes, então “batizar” um pote de um dos sabores favoritos dele fazia todo o
sentido, certo?
Assim,
em meados de Março de 1961, uns caras da máfia que tinham contacto com agentes
da CIA realmente chegaram perto de matar Castro. Eles entregaram algumas
cápsulas de veneno a um oficial cubano da agência norte-americana que, por sua
vez, passou o material para um rapaz que trabalhava num restaurante em Havana e
que deveria misturar a substância na casquinha de Fidel.
No entanto, parece que, em vez de
envenenar o sorvete, as cápsulas teriam sido encontradas por agentes da
inteligência cubana congeladas num pote de sorvete. Numa outra versão da
história, o veneno deveria ter sido misturado a um milkshake de chocolate, mas acabou sendo derramado no interior do congelador.
4 – Com amor envenenado
Eis que a CIA era realmente criativa
na hora de inventar planos envolvendo o envenenamento de pessoas! Em 1959, a
agência conseguiu convencer uma mulher chamada Marita Lorenz, que teve um
relacionamento amoroso com Fidel, a participar de seus esquemas. Ela foi
incumbida de se encontrar com El Comandante e dar a ele cápsulas contendo uma
toxina botulínica, mas a coisa, evidentemente, deu errado.
Para começar, Marita achou que seria
uma boa ideia esconder as pílulas num pote de creme, arruinando as cápsulas, e
acabou se desfazendo delas jogando-as num bidê. Além disso, o revolucionário
não era bobo e perguntou, na lata, se a antiga amante estava trabalhando para a
CIA e planejando matá-lo. Fidel chegou a entregar uma pistola a Marita e dizer
que ela podia seguir adiante com a missão.
Castro obviamente sabia que Marita não
estava muito segura e inclusive teria dito que ela não podia matá-lo e que
ninguém mais podia. No fim das contas, a ex-amante não conseguiu matar Fidel,
não resistiu aos seus encantos (encantos?), e os dois acabaram, bem…
relembrando os velhos tempos, se você entende o que queremos dizer.
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