QUO VADIS DEMOCRACIA EM MOÇAMBIQUE RM Kuyeri, 14 de Junho de 2016 Em democracia genuína há o direito de expressão e de liberdade de opinião para que as pessoas possam exprimir livremente as suas ideias, opiniões e tecerem considerações sobre a coisa pública, sem intimidações ou receios disto ou daquilo. Mas a democracia não se cinge apenas a isso. A nossa é uma pseudo-democracia onde todos podem falar e des-falar, insultar, votar, reclamar roubo de votos e não se ligar a ninguém, etc. Mas hoje, essa nossa pseudo-democracia em Moçambique está beliscada pela guerra que alguns políticos acham não ser guerra, senão conflito militar, do mesmo modo que levou tanto tempo para os nossos políticos assumirem a guerra dos 16 anos que, nos seus primórdios, chamaram banditismo e se recusaram a chamar guerra. Aos seus promotores chamaram de bandidos armados, como se fossem simples ladrões que roubavam os patos que fizeram prosperar a elite de novos burgueses moçambicanos. De nov
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DÍVIDA EM MOÇAMBIQUE É preciso aprender com os erros Deutche Welle, 14.06.16 Analistas dizem que o Governo moçambicano deve ter uma conversa urgente com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os cidadãos, pautada pela transparência. Mas é também preciso um mediador entre o Estado e os credores. Há mais de uma década, a comunidade internacional aliviou a dívida de Moçambique. O país já não conseguia suportar o fardo financeiro de 16 anos de guerra. Por isso, o Banco Mundial, o FMI e outros credores integraram Moçambique numa iniciativa de assistência a Países Pobres Altamente Endividados (HIPC, na sigla em inglês). Foi um alívio de 3 mil milhões de dólares norte-americanos. "Ao fazer-se esta redução tão significativa da dívida, pensou-se que nunca mais aconteceria algo do género", diz Jürgen Kaiser, da www.erlassjahr.de , uma coligação alemã de organizações não-governamentais que lutou na altura pelo perdão da dívida a Moçambique. Mas não foi isso o que
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A PAZ ESTÁ PARA BREVE Texto de Pedro Nacuo ( pedro.nacuo@snoticicas.co.mz ) In: JORNAL DOMINGO , 12/06/2016 O governo da Frelimo quer imediatamente a paz, por exigência do povo. A guerra está a ser injustificada e a ser responsável por um recuo no programa de desenvolvimento do país, dificulta a sua a administração territorial e a Renamo, se quer continuar a ter a popularidade de que alguma vez gozou, também tem de fazer a paz, porque o povo em geral não está satisfeito com essas confrontações, já percebeu de onde vem a vontade de o fazer sofrer. O nosso entrevistado, Máximo Dias, conhecido advogado e político moçambicano, diz que basta referir-se aos inúmeros refugiados moçambicanos, pelo menos cinco mil famílias. Estaremos a falar de 20 a 30 mil pessoas, tendo em conta os parentes, que fazem no seu conjunto um problema tremendo. Para mim, assegura , até o próximo mês de Julho a paz estará alcançada. Até lá já há acordo. Caso as suas previsões sejam validadas p