CARTA ABERTA A PROCURADORAS Por Nini Satar , 21/09/2015 - Beatriz Buchilli – PGR - Ana Maria Gêmo – directora do GCCC - Ana Sheila Marrengula – Procuradora - Sheila Matavele – Procuradora Durante o fim-de-semana, tirei algumas horas para fazer esta carta aberta para as quatro senhoras acima mencionadas, que se dizem ser damas de ferro da Procuradoria. Atenção: não sou eu quem diz que elas são damas de ferro. Elas e que se intitulam disso. Para mim não passam de simples estagiárias de um escritório de advogados. Antes de ir ao cerne desta minha carta aberta, quero fazer um breve comentário de um trecho das declarações do “nosso” juiz conselheiro Trindade que se diz ser um santo que não quebra pratos. Será? João Carlos Trindade, que despiu a toga de juiz conselheiro do Tribunal Supremo para ser advogado do académico Carlos Nuno Castelo-Branco (que diz ser seu amigo), proferiu depois da sentença que “a decisão do juiz João Guilherme dignifica a magistratura
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GRAÇA MACHEL DISSIPA EQUÍVOCOS SOBRE A HISTÓRIA: A FRELIMO é que libertou o país FELISBERTO ARNAÇA , NOTÍCIAS – 21.09.2015 GRAÇA Machel, combatente da luta de libertação nacional, considera não constituir nenhum problema o facto de algumas pessoas pretenderem reescrever a história da epopeia libertadora sem a terem vivido. A combatente defende a necessidade de, neste exercício, ter-se em conta que factos históricos o são em todo o momento e que a Frelimo é obreira dessa mesma proeza. Entretanto, sobre a tensão política que se vive no país na actualidade afirma que a raiz de toda a situação é o Acordo Geral de Paz, que na sua opinião foi mal negociado, justamente porque não se fez vincar a centralidade do Estado e a necessidade do respeito pelas instituições. Oradora do tema “O Legado da História da Luta de Libertação na Construção da Nação” no Seminário Científico sobre os Desafios da Pesquisa da História da Libertação Nacional na Actualidade, que sexta-feira
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SOBRE O IMPERATIVO DE VENCERMOS Carta a muitos amigos, Sérgio Vieira O PAÍS – 15.09.2015 Há umas semanas o Parlamento da Guatemala decidiu quase unanimemente levantar a imunidade do Chefe de Estado Otto Pérez , acusado de corrupção. O Tribunal já ordenou a detenção. A Justiça nos dirá se inocente ou culpado, assim Bravo! Vemos a China mostrar-se implacável contra a corrupção dos mais altos dirigentes que pisam o risco da idoneidade. Bravo! A coragem dos parlamentares e dos tribunais guatemaltecos e dos chineses deveria fazer eco em muitos países do Primeiro Mundo e, sobretudo, em África, em Moçambique. Na província onde me encontro neste momento em que escrevo, ouvi Mia Couto no seu doutoramento honoris causa . Antes ouvira as declarações e desafios apresentados por Castel-Branco no seu julgamento. Ambos demonstraram nas intervenções quanto prezavam os princípios defendidos pela FRELIMO e o seu desgosto e revolta contra o atropelo dos valores preconi