ÁFRICA É PARA TOLOS
(Max Mäweel, In: Africa is for foolishies)
RM Kuyeri, 31 de Maio de 2019

Termina hoje o mês de Maio, o mês de África. É neste mês que nos recordamos da Organização da Unidade Africana (OUA), criada a 25 de Maio de 1963 em Adis-Abeba, Etiópia, por iniciativa do Imperador etíope Haile Selassie, através da assinatura da Carta da sua Constituição.

Este é o mês em que reflectimos sobre a Carta Africana. Uma Carta da iniciativa do Imperador Haile Selassie, assinada por representantes de 32 Governos de países africanos independentes, como um manifesto colectivo para enfrentar o colonialismo e o neocolonialismo e contra a apropriação das nossas riquezas, que infelizmente continuam a ser pilhadas.

Ao longo dos anos, a OUA evoluiu e se constituiu em União Africana (UA), a 09 de Julho de 2002, um marco de evolução histórica marcou o fim do colonialismo em África. A OUA tinha alcançado o seu objectivo primordial que era libertar o continente africano do colonialismo. Agora é ainda discutível quanto ao neocolonialismo.

Mas se por um lado isso nos orgulha, por outro, as nossas actuais lideranças nos parecem estar a trairem os ideais do Imperador Haile Selassie, de Kwame Nkrumah, de Mwalimu Julius Kambarange Nyerere, de Kenneth David Kaunda, e muitos outros libertadores deste continente. Os actuais líderes africanos só nos envergonham, dando razão às teses de Pick Botha do antigo regime de Apartheid na África do Sul, de Donald Trump (Presidente dos EUA), de Emmanuel Macron (Presidente da França), entre outros, que olham o africano com nojo.

As vezes, com muita estranheza, questiono da sua petulância em expressar, até em público, esse seu nojo para connosco. Mas, outras vezes lhes dou razão, porque o nosso comportamento lhes dá azo a isso e a tais percepções.

Conquistamos as independências políticas dos nossos colonos, mas não nos despimos dos seus valores, dos seus ideais e, fundamentalmente, do nosso servilismo para com eles. Precisamos de uma nova Carta Africana que nos liberte as mentes, por mais que tais constatações nos doam.

Hoje vos trago a opinião ou discurso de Max Mäweel do Reino Unido (Inglaterra) sobre nós os africanos:

É preciso aceitar e reconhecer que o africano, por sua natureza, é muito burro e ignorante. Não importa o seu nível de escolaridade. Naturalmente todos pensam e agem da mesma forma.

Quando chega o final de semana analfabetos, licenciados, mestrados, etc., estão todos nas barracas a beber e curtir de forma não civilizada, tirando fotos para publicar nas redes sociais com seguintes títulos: ‘acontecendo, curtindo final de semana, beber não faz mal, etc.’

Quando chega o tempo de campanha eleitoral estão lá todos a protagonizar a violência: analfabetos, licenciados, mestrados, etc. Qual é a diferença? Nenhuma!

Todos são burros e pensam da mesma forma. A única coisa que o africano adquire na escola é o diploma para emprego e a língua oficial, mais nada. Por isso, África será pobre ainda por mais um século. O povo africano é o único no mundo que acredita muito no que ouve do que no que vê.

Esta é a razão pela qual são enganados sempre pelos mesmos líderes. O africano nunca deseja viver bem, mas sim viver muitos anos, mesmo sofrendo. E se for a lhe perguntar por quê deseja viver muitos anos? Não te dará resposta, apenas ficara sem palavra.

Não faz sentido que o negro africano tendo magia de ficar rico em pouco tempo, ainda permaneça pobre e miserável. Tem medo da sua magia por saber que não vai conseguir cumprir as regras, porque sabe que é irresponsável, razão pela qual muitos africanos morrem de HIV/SIDA.

O africano é o único que não entende e não vê as coisas de forma real. Ele tem a coragem de afirmar que ‘o rico vive mal e o pobre vive bem’, mesmo vendo a vida lamentável que o pobre vive e o luxo que o rico vive.

O africano é o único que nunca luta por aquilo que lhe dará a boa vida, mas sim por aquilo que lhe permitirá pisar os outros. Ele ama o poder de chefia, mesmo sem ganhar nada.

O africano, só por ser promovido para o cargo de Director-Adjunto de uma escola primaria, onde nem tem subsídio de nada, já se sente superior e é motivo de orgulho e desprezo aos outros.

O africano tem coragem de se manter no poder e manter um governo diabólico, simplesmente por medo de perder o cargo de chefe do quarteirão no novo governo por vir.

O africano é mestre em beber, dançar, fazer sexo com muitas mulheres, etc. Esta é a riqueza mais procurada pelo negro africano, porqueele sempre foi burro e irresponsável e nada pode fazer sem um instrutor branco ou capataz.

O africano não pensa duas vezes para comprar um carro de luxo para uma amante, simplesmente por causa de relações sexuais, quando os filhos em casa passam fome e enquanto os seus filhos não têm conta bancaria, a sua mobília, se a tiver, é de baixo valor, a sua esposa não tem carro, etc.

Por isso, a riqueza do africano não é transmissível. As mulheres africanas doutoras, licenciadas, analfabetas e demais, gozam da mesma forma de pensar. Todas não sabem o que é amar, só se prostituem, publicam fotos sem roupa.

O africano é incapaz de se governar, razão pela qual estão sempre em conflitos políticos, porque o africano tem medo de mudanças na sua vida. Por isso é oprimido sempre pelo mesmo opressor, mas nunca decide o afastar do poder.

Este povo devia ser recolonizado para mais aprendizagem”.

Infelizmente, nisto tudo há muita coisa que é verdade. Por isso, meus irmãos, vamos acordar e erguer a cabeça para resolvermos os nossos problemas sem estender a mão e esperar que os outros nos venham acudir.

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