SOCIOLOGIA DOS NEGROS
Por: Raul Mourinho Kuyeri
11 de Setembro de 2018

Dizem que esta reflexão pertence a um tal Randy João Neto (Mata-Hari), o autor do texto NÃO EXISTE DOENÇA DA SIDA e de muitos outros textos, uns tanto quanto polémicos e outros não. Não sei ao certo se é angolano ou não, mas no seu Facebook diz ser natural de Tombuktu. Negro puro, jovial mas barbudo, de cabelo feito raster-man.

Descreve-se como sendo um comunista, muito defensor da justiça, dos oprimidos e da sociedade: “Mesmo que você me force a mudar de ideia, eu sou comunista, até mesmo a morte. Mesmo se você me colocar contra o mundo; mesmo se você usar todo o poder existente; mesmo impedindo a promoção da justiça; mesmo que eles sejam cegos para o povo; mesmo se eles são surdos para as pessoas; mesmo se atarem as mãos das pessoas, eu lutarei pelo meu conhecimento e coragem. Estas serão as únicas armas que eles precisarão. E mesmo que eu aceite, não tiro a coragem e o conhecimento. Quando você se lembra que Cuba ainda está lá; quando estiver com problemas, lembre-se de que as ideias de Che não morreram com ele. Quando desanimado, lembre-se da Revolução Russa; quando estiver cansado, lembre-se dos mártires e das pessoas que lutaram até o fim; quando injustiçado, lembre-se da glória que alcançamos, como no Vietnam ou em Estalinegrado; quando com medo, lembre-se de que, quando vencemos, conquistamos os comunistas e, quando perdemos, perdemos heróis. Quando sozinho, lembre-se das muitas revoluções que ocorreram no mundo: da Rússia e Albânia para Angola, Cuba e Coreia. E quando você está com Deus, lembre-se que sou comunista”.

Este é o homem dos discursos que vos trago. Primeiro sobre a SIDA e depois, sobre a sociologia dos negros como ele e como eu. Mas antes ele diz o seguinte sobre o negro e mas com maior pendor para a mulher negra: “Tens o sangue e mente do homem que deu origem a este mundo. O teu coração é finito-limito mas o teu conhecimento é profundo. Não há estrelas no céu que não reconheçam em ti a grandeza e a origem dos sonhos; não há universo sem ti e, sem mim, não há brilho nos teus olhos. O teu alcorão é o meu nome; robusta é a floresta, que o floral encantado dos rios. Os teus filhos, poema que não chora. Até quem não vê enxerga. A tua origem é divina, que encantado o bolingo: negra chama que vem e a todos nos ilumina. Os teus pés no meu chão, quem tem olhos que o leia; o teu olhar negro é um sopro de vento, uma prosa, profunda epopeia. Não há dia que passe e não sinta o céu molhado nos teus olhos. Se não me olhas nos olhos, eu não sinto; perco a paz dos sonhos e só quem conhece a verdade como eu, guarda o segredo da cor que tu tens. A tua origem é um mistério que só Nzambi sabe o lugar de onde vens”.

Mas desculpem-me. Mesmo antes, de entrar nos dois texto, recordei-me deste texto ode à mulher negra de Randy João Neto: “Então, você acha mesmo que no passado as mulheres negras grávidas faziam visitas de pré-natal e tomavam acido fólico!?...é claro que não! Tudo aquilo que o corpo da mulher negra precisa, encontrava nos alimentos que comia. Por isso, Hipócritas dizia que o teu remedio seja o teu alimento. Isso não é difícil de entender. Hoje as mulheres negras consomem vitamina B9, mas no passado elas consumiam o inhame selvagem e era suficiente. Pois, ai tem todos os nutrientes que o corpo dela e o feto precisam para se desenvolver”.

Agora vamos sim ao primeiro texto de Randy João Neto:

“O que eu vou partilhar aqui com vocês não está escrito nos livros deles, nem é dito na televisão e não poderás aprender na universidade. Mas é o mais profundo conhecimento da vida e vem da minha negritude.

Eu não tenciono ofender ninguém, muito pelo contrario... Eu sou um irmão que quer elucidar aqueles que não sabem e partilhar o que sei com aqueles que também alguma coisa sabem. Não vamos ofender uns aos outros, pelo contrário, baixe as suas defesas, desligue por um momento o teu senso crítico e procure analisar, não superficialmente, mas radicalmente, profundamente, para todos chegarmos ao entendimento da vida na qual todos chamamos de (bio)logia. É um erro relacionar sexo com SIDA, meus irmãos africanos. É mais fácil apanhar tuberculoses via oral do que, SIDA via sexual.


Como você pode apanhar o síndroma de deficiência de outra pessoa?... Sim, o SIDA não é doença. O SIDA é o síndroma (estado) de deficiência do organismo de uma pessoa. Ou seja, SIDA é quando as linhas de defesa do teu corpo estão desactivadas, imóveis, inanimadas. Ou ainda podemos dizer que a pessoa tem SIDA, quando o seu sistema imunológico está enfraquecido.

Todos os hospitais têm aquilo que chamamos de HIV ZONE, ou seja sala de aconselhamento. Quando você se encontra na HIV ZONE, eles dizem que você tem 7 a 15 anos de vida. A partir do momento que eles dizem isso a você, saiba que eles programaram a tua mente para aceitares a doença. Por isso, diz-se que toda a doença começa pela mente. Então a partir do momento que você aceita a doença, o teu bílis vai produzir, digamos, um químico que vai nos dar sintomas da doença, mesmo sem ter a doença... Você vai ter perda de fome e o medo vai te levar a consumir os retrovirais. Mas o que você não percebe, é que eles usam o teu ‘medo’ contra ti. Eles repetiram o medo nos media (televisões, rádios, jornais).

O SIDA é uma arma de manipulação biológica e controlo mental. A mente, digamos assim, é o motorista do corpo, que lhe obedece cegamente. Isso é o normal e esperado, mas tem os seus reveses. Quando a mente tem medo, devido a propaganda violenta, imediatamente o corpo obedece, transformando o medo em sintomas psicossomáticos.

O medo, aliás, é o rei dos sintomas. Quando você vai ao hospital e fazes um teste de VIH, o que te mata não é o vírus, mais sim o teu próprio medo. Se você pensar que está com frio, mesmo no calor, o teu corpo vai obedecer a tua mente e vai se expressar como se estivesses com frio... A mente humana é assim, o que podemos fazer?

Se eles disserem para você que tem a doença, então, devido à violenta propaganda deles que você sempre ouve pela rádio e pela televisão, você sozinho começa a desenvolver sintomas da doença, mesmo sem ter o vírus no corpo, por quê? Simples..., porque o teu corpo obedece a tua mente.

Eles sabem que 80% das pessoas diagnosticadas não têm o vírus no sangue. O método usado para detectar se as pessoas tem HIV é fazendo a contagem das células linfáticas, que são as células T2, que é a segunda linha de defesa do corpo humano contra presença do HIV... A isso eles chamam de ‘carga viral’.

Mas todas as doenças que você apanha, desde bebé até a idade adulta, o teu corpo tem anticorpos naturais que vão combater aquela enfermidade. Ou seja, você não precisa de comprimidos para combater as doenças, porque o teu corpo em si tem níveis de defesas. Se existe alguma toxina que a primeira linha de defesa, que as células T1 não conseguiram combater, o corpo em si só, numa resposta autoimune, acciona a segunda linha de defesa do teu corpo para te defender... Isso que eu estou a contar-te você não aprende na escola. Por isso, é que, quando você está com temperatura alta, ou seja ‘febre’, não quer dizer que você já está doente. O que se passa é que os glóbulos brancos, que é parte da linha de defesa do teu corpo, está em alerta máxima e está a lutar contra as toxinas que estão tentando entrar no teu corpo. Como uma resposta autoimune, o teu corpo fica febril e assim que as toxinas forem eliminadas a temperatura baixa.

Mas a ciência europeia, ao invés de criar medicamentos que curem as pessoas, eles criam remédios que vão destruir as tuas células de defesa e ai as toxinas avançam e a tua febre baixa, por isso chama-se ANTIBIÓTICOS, ou seja, algo que esteja contra a biótica do teu corpo.

Vocês sabem muito bem que eles precisam do teu sangue para fazer o famoso ‘teste da carga viral’, ou seja, eles dizem que medem o número de vírus do HIV no teu sangue. Se eles não podem medir quantos peixes tem no mar ou quantas estrelas tem no céu, a conversa deles sempre foi por hipóteses dizer de 100 a 30 milhões para aldrabar os leigos. Por que eles não medem a carga viral do paludismo também, já que dizem que é o mosquito que deposita o vírus. Eles precisam do teu sangue para medir a percentagem de células linfáticas e isso não é vírus algum.

Se o HIV tem como uma das vias de transmissão o sexo sem o preservativo, como não é possível fazer o teste da referida ​doença através do esperma?... Se você quando está alcoolizado te pedem até teste de urina e quando estás enfermo até cocó eles pedem. Por quê não pedem o teste a partir do corrimento vaginal da mulher para medir a carga viral?... Simples, porque as células linfáticas estão no teu sangue e não há nenhum vírus no esperma. Por isso foi que eu disse de início que, ‘é um erro relacionar sexo com SIDA, meus irmãos africanos. É mais fácil apanhar tuberculoses via oral do que SIDA via sexual’.

Todos eles falam de SIDA e de HIV... Metade do povo pensa que HIV e SIDA é a mesma coisa e outra metade diz que o HIV é o vírus da SIDA e os brasileiros dizem que a AIDS é quem causa o HIV. Mas, independentemente de tantas opiniões, há uma verdade e nos hoje já sabemos que não existe vírus da SIDA e nenhuma doença no mundo é causada por vírus, mas sim por mucosidade. A SIDA não é uma doença, a SIDA é quando o teu organismo se encontra com as defesas baixas. Ou seja, você tem SIDA quando o teu corpo está totalmente acidificado e os glóbulos brancos não conseguem movimentar-se na acidez para te defender das toxinas.

Eu sei também que eles te ensinaram que o SIDA é o estado avançado do vírus VIH, mas isso não é completamente verdade, pois o estado avançado da doença chama-se ‘Sarcoma de Kaposi’, que acontece quando o chamado doente de SIDA começa a consumir os antirretrovirais que fazem com que as células linfáticas se tornem cancerígenas. Estas mesmas células cancerosas podem deixar o tecido e começar a infectar outras partes do sistema linfático e, eventualmente, avançar sobre a outros órgãos do corpo. Daí a razão do ‘Sarcoma de Kaposi’.

Ou seja, o medicamento que eles dizem que vai melhorar o paciente de SIDA e prolongar a vida do portador do vírus é o causador do ‘Sarcoma de Kaposi’. Por isso eu volto a repetir, NÃO EXISTE DOENÇA DA SIDA. Pois, nenhuma doença é causada por vírus ou bactérias, inclusive a SIDA. Hoje o mundo acredita que micróbios causam doenças devido ao francês Luís Pasteur que inventou a pasteurização do leite e a teoria microbiana das doenças. Quando falamos de SIDA, nós estamos a falar do ‘síndrome da imunodeficiência adquirida’. Síndrome significa ‘estado’, imunodeficiência significa que as defesas do corpo, que são os glóbulos brancos, não conseguem defender o corpo das toxinas.

O SIDA não é uma doença, mas sim o estado de empobrecimento das defesas do corpo. Como pode você contaminar uma outra pessoa com o seu estado de defesas imóveis?... Imóveis por quê?... Simples, quando você se alimenta mal, você acidifica o seu organismo e o seu sangue. Se o teu sangue estiver acidificado, os glóbulos brancos ficam imóveis e não conseguem se movimentar para defender o teu corpo das toxinas... Daí a importância de se alimentar correctamente para manter sempre o organismo no estado alcalino. O exame ou teste de HIV não detecta doenças ou vírus, mais sim a quantidade de glóbulos brancos.

Por quê o teste de SIDA é feito com sangue?... Simples, porque o aparelho vai medir as defesas do teu corpo e, se forem baixas, vão dizer que você está com SIDA. Mas afinal o que é SIDA?... SIDA significa ‘condição baixa de defesas do organismo’, isso não é doença. Por isso é que estes testes falham constantemente. Ou seja, você hoje faz o teste e vão dizer que estás com SIDA e, passado um tempo, fazes de novo o teste e acusa que não tens nada. O que se passou é que, você estava com os glóbulos brancos baixos, do mesmo modo que você fica com a hemoglobina baixa ou alta frequentemente.

O SIDA, ou melhor, o teu estado de defesa baixa não pode gerar HIV. Como pode o teu estado a tua condição de baixa frequência criar um vírus chamado HIV? Imunodeficiência não é vírus, mais sim o estado de defesa baixa do teu próprio corpo percebes isso? Não existe nenhum estudo que prova que o HIV vem do SIDA. Foi Roberto Galo quem disse que o HIV vem do SIDA. Mas eu volto a perguntar a vocês, como pode o estado imunológico baixo do teu corpo desenvolver um vírus? O corpo humano não fábrica vírus meus queridos. Se você for fazer um teste de SIDA nos bairros pobres, todos vão acusar SIDA, por quê?... Porque se alimentam mal, de um modo tal que afecta as defesas do corpo.

O HIV é causado pelos chamados retrovirais. Os primeiros antirretrovirais era o AZT, que foi usado para combater o câncer. Mas o AZT foi retirado do mercado em 1957, porque, em vez de curar as pessoas, estava matando um grande número de pessoas muito rapidamente. Como o AZT não funcionou, eles voltaram com um novo tipo de antirretrovirais chamado ‘protease inhibitors’, que é um tipo de retrovirais mais fracos que, ao invés de destruir o teu organismo tão rapidamente como o AZT, vai destruir paulatinamente o sistema imunológico.

Conclusão, estão a matar-nos biologicamente, aproveitando-se da nossa desnutrição. O SIDA não é uma doença, mais o estado de baixa defesa do corpo, é uma condição ligada à desnutrição e não a vírus algum. Os governos não nos dão pão de graça, casa de graça. Então porque vos dão retrovirais de graça?

Nada que a medicina europeia faz é boa para cura. Antibióticos (anti biológicos), ou seja é algo que esteja contra a biologia. Todos os medicamentos criados pelos europeus atacam primeiramente o teu sistema de defesa em vez da chamada doença. A AIDS ou SIDA dizem que vem de África, porque é o continente mais desnutrido do mundo. Faz 2000 anos que começámos a nos alimentar erradamente e ta hoje estamos a viver comendo químicos, pensando que estamos nos alimentando correctamente. Tudo aquilo que é chamado de doença, está ligado à desnutrição. Quando você nutrir devidamente o teu corpo as doenças desaparecem... Entenda quem pode!”

Desculpem, não sou a pessoa indicada para discutir o mérito ou demérito deste ponto de vista de Randy João Neto sobre SIDA e HIV. Mas com ele posso concordar que, tal como ele defende sobre o SIDA e HIV, o actual estágio da sociologia dos negros é consequência de uma programação da nossa mente durante séculos de colonização europeia. Isso se reflecte exactamente nos argumentos que Randy João Neto avança no texto seguinte. Trata-se de um síndrome social que afecta a nós os negros em benefício dos brancos.


“Eu confesso que tenho poucos amigos negros, porque estas pessoas acreditam a vida inteira em Deus, mas não conseguem acreditar em si mesmas por cinco minutos... Por isso, não conseguem progredir na vida como um grupo firme. Porque são capazes de acreditar em tudo e mais alguma coisa que os outros dizem, mas nunca em si mesmos e na sua imagem e semelhança. Por isso é que você vê os negros a frisar o cabelo, a clarear a cor, a matar Lumumbas, Sankaras... Porque eles acreditam no potencial e beleza de todas as raças, menos na deles mesmos... Acreditam no Putin, no Bush, mas nunca neles mesmos. Acreditam em Allah, Buda, Jeova..., mas discriminam severamente Nzambi. Falam da beleza das outras línguas, mas discriminam severamente as próprias línguas. Eles não aceitam nada que seja deles mesmos e para o seu próprio bem. Por isso choram as vítimas do holocausto da Alemanha, mas nunca lhes cairá uma gota de lágrima pelos negros iguais, vítimas da escravidão.

Vão dizer que Jesus morreu para lhes salvar e que Malcom morreu, porque tinha a boca doce, enquanto foi o Dr. Ben Yosef, Dr. Sebi, Malcom X que morreram para os salvar.

O negro não pisa no jardim, nem cospe no chão da Europa. Mas em África, até lixo mete na porta dos vizinhos iguais a ele. Estas pessoas são capazes de se reunir no bairro e cada um dar o último dinheiro que tem, para comprar uma grade de cerveja. Mas não são capazes de se reunir para criar um negócio entre amigos. Todos vão dizer que estão com os bolsos lisos.

O negro só consegue apoiar a sua própria auto destruição. Mas sempre que você mostrar o progresso da comunidade, eles vão trabalhar em sentido contrário para destruir esse progresso. Por isso, quando lutam nas ruas, até soluçam. Porque eles se odeiam tanto, mas tanto, que não querem estar juntos nas mesmas empresas e escolas. São pessoas que só enxergam o pior de si e todo o bem que um negro igual faz pela comunidade é visto como uma ameaça a ordem estabelecida”.

Assim está poluída a nossa mente para sustentar a nossa sociologia que relega o continente africano a um eterno enfermo de SIDA/HIV, cujo antirretroviral é a nossa eterna dependência às nossas metrópoles coloniais em todos os sentidos.

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