A ÚLTIMA CRISE DA FRELIMO COM RÓTULO SAMITO Por Gustavo Mavie, 18 de Agosto de 2018 Ser destronado é doloroso e intolerável de ser contemplado pelos destronados. Mao Tse Tung In: ON China , de Henry Kissinger Os que acompanham na perspectiva histórica o ciclo da Frelimo sabem certamente que antes desta quase crise, que tem como pomo de discórdia o Samito, teve sempre muitas outras visíveis e não visíveis aos olhos do público, tanto quando liderava a luta do povo moçambicano pela independência, como depois já entanto que partido no poder. Pessoalmente tive oportunidade de acompanhar in loco algumas dessas crises nos últimos 40 anos dos 56 anos que perfazem os ciclos da Frelimo, um partido que é um dos poucos independentistas que ainda sobrevive em África, dos mais de 50 que foram mães das independências africanas a partir dos finais da década 50 até ao começo de 90 do século passado. Por isso, não me surpreende esta outra que desta vez opõe os que apoiam o bem
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SAMORA MACHEL JÚNIOR, UM REACCIONÁRIO Vénia a Domus Oikos Por Ph.D. Alberto Ferreira (Domus Oikos) 18 de Agosto de 2018 Com os factos é simples explicar a realidade. Samora Machel Jr., ou Samito, é reaccionário. Se vivesse na época de Samora Machel, Presidente, Samito estaria neste exacto momento em Niassa, nos Campos de Reeducação. Tal como Joana Simeão, Urias Simango, padres Gwengere e Cavandane, etc. Não só estaria preso como também teria um destino que não me ocorre aqui mencionar. Sim, Samito é um reaccionário, aquele que não se conformou e não se alinhou com a vontade da liderança máxima do seu partido. Desde Samora Machel, passando por Joaquim Chissano e depois Armando Guebuza, a democracia interna do partido sempre foi lacunosa. O líder, o Presidente da República, impõe a sua exclusiva vontade e todos obedecem. As bases estão simplesmente para legitimar a escolha do chefe. Filipe Nyusi não podia ser excepção. É sabido que, tradicionalmente, a q
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O TOQUE DE MIDAS DE FILIPE NYUSI Por: Marcelo Mosse, 16 de Agosto de 2018 Ontem, ao aprovar a composição da Comissão para os Assuntos Militares, promovendo inclusive alguns elementos da ala castrista da Renamo, Filipe Nyusi empurrou a carruagem da pacificação nacional para uma recta donde não se tem retorno. Há dez dias, ao assinar o acordo com sua contraparte da Renamo, o General Ossufo Momade, Nyusi selou um pacote de confiança e as listas dos militares da oposição foram submetidas ao Executivo, dois dias depois, para o desconforto dos mais cépticos do lado do regime. Há dez dias, Nyusi e Momade inauguraram nova etapa do processo, deixando para trás uma inaudita maneira de pacificaçāo militar, na base da informalidade e sem o olhar tutelar estrangeiro, por detrás dum imaginado aperto de mãos entre o PR e o finado líder da Renamo, Afonso Dhlakama, um patamar de encontros entre irmãos desavindos que só tem paralelo com o aperto de mãos entre Nelson Man