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A mostrar mensagens de agosto, 2017
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ENSINO SUPERIOR EM MOÇAMBIQUE Mia Couto Preocupa-nos que os nossos estudantes entrem para universidade com fraco desempenho académico. Pois eu acho mais preocupante ainda que os nossos jovens cresçam sem referências morais. Estamos empenhados em assuntos como o empreendedorismo, como se todos os nossos filhos estivessem destinados a serem empresários. Ocupamo-nos em cursos de liderança, como se a próxima geração de moçambicanos fosse toda destinada a criar políticos e líderes. Não vejo muito interesse em preparar os nossos filhos para serem simplesmente boas pessoas, bons cidadãos do seu país, bons cidadãos do mundo. Escrevi uma vez que a maior desgraça de um país pobre é que, em vez de produzir riqueza, vai produzindo ricos. Poderia hoje acrescentar que outro problema das nações pobres é que, em vez de produzirem conhecimento, produzem doutores (até eu agora já fui promovido…). Em vez de promover pesquisa, emitem diplomas. Outra desgraça de uma nação pobre
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NO FUTURO NENHUM CARRO SERÁ CONDUZIDO POR UM SER HUMANO Por RM Kuyeri, 04 de Agosto de 2017 Segundo uma publicação de 01 de Agosto de 2017 de Scott Nyquist , no site da Linkedin sobre grandes ideias e inovação ( Big Ideas & Innovation ) dum tema da escolha deste editor sobre Empreendedorismo e Tecnologia ( Editor's Picks , Entrepreneurship , Technology ), explica por que os carros sem motoristas não inundarão as estradas tão rápido .   De acordo com Scott Nyquist , em Maio último, a General Motors (GM) gastou mil milhões de dólares norte-americanos para a compra de um sistema denominado Cruise Automation , uma pequena iniciação de auto-condução com recurso a um software que se revela promissor.   No ano passado, a Qualcomm comprou a NXP Semiconductors por US$ 39 mil milhões. Na verdade, a maior aposta da Qualcomm era a compra da tecnologia para produzir chips para veículos autónomos. E em Março último, a Intel pagou US$15 mil milhões a uma empresa is
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PRECISA-SE JUSTIÇA EM MOÇAMBIQUE @verdade, 31 de Julho de 2017 Moçambique “precisa ter uma justiça imparcial e que aplique a lei, mesmo quando contrária a interesses poderosos e a interesses especiais”, aconselha aos colegas moçambicanos o juiz Sérgio Moro do Brasil. O juiz Sérgio Moro, responsável pela maior investigação de corrupção no Brasil, a Operação Lava Jato , aconselha aos seus colegas em Moçambique a aplicarem a lei, mesmo quando “contraria a interesses poderosos e a interesses especiais”. Em entrevista exclusiva ao grupo internacional de jornalismo colaborativo Investiga Lava Jato , do qual o @Verdade é parte, Sérgio Moro afirmou que a investigação que conduz, e já levou a condenação do antigo Presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, assim como a denúncia do actual Presidente Michel Temer, mostra que é possível combater a corrupção: “Acho que não se deve se perder as esperanças e passar a acreditar que a corrupção é um dado da natureza, é algo