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A mostrar mensagens de junho, 2015
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O FOCO NÃO DEVE SER A RENAMO, MAS A LUTA CONTRA A POBREZA Centelha por Viriato Caetano Dias ( viriatocaetanodias@gmail.com ) WAMPHULA FAX – 29.06.2015 “ A pobreza, as desigualdades, a fome e a doença são tratadas de forma paliativa, com medidas pontuais e descoordenadas e com poucos recursos; em contrapartida, existe muita literatura cinzenta, permanentes reuniões internacionais, viagens presidenciais e declarações de intenções que propagam supostas prioridades no combate à pobreza. A corrupção é timidamente criticada porque, na realidade, é considerada um mal menor, ou mesmo uma necessidade para a criação acelerada de um empresariado nacional e de uma elite política dependente e submissa .” João Mosca (2005) in Economia de Moçambique Século XX , Instituto Piaget, Lisboa, p. 417. O tempo de conhecer e “arrumar” a casa já passou, mas o foco do governo do Presidente Filipe Jacinto Nyusi é a Renamo, relegando os problemas da pobreza absoluta para o segundo plano.
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“PARASITOLOGIA” PÚBLICO-PRIVADA GALOPANTE Noé Nhantumbo, CANALMOZ – 22.06.2015 Canal de Opinião por Noé Nhantumbo Distorcendo a economia em nome do EEN O EEN, “Empoderamento” Económico Negro, floresce sustentado pela neocolonização de Moçambique. “Contra factos não há argumentos”. Os recursos de um país são para ser explorados em benefício de desenvolvimentos que sustentem os seus habitantes e toda a máquina governativa. Até aí, não há como não aceitar ou negar que o Governo autorize que os recursos naturais sejam utilizados. Havendo fraca ou quase nenhuma capacidade nacional para injectar fundos de investimentos que abram oportunidades para que a economia cresça e os recursos sejam explorados, e sobretudo se atendermos a que a globalização económico-política é uma realidade, Moçambique não poderia fugir desta realidade. Agora, urge questionar os modelos adoptados para que isso tudo aconteça. O modelo de rapina sobressai à vista de todos. Não é necess
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QUEBRAR TABUS PELA PAZ E GOVERNABILIDADE DE MOÇAMBIQUE Canal de Opinião por Noé Nhantumbo CANALMOZ – 17.06.2015 Isso é mais importante do que proclamações embelezadas. Sosseguem-se algozes do passado recente e do passado longínquo, não há nem haverá “inquisição” em Moçambique. A última sessão no Centro de Conferências “Joaquim Chissano” trouxe alento para a arena política nacional. Os chefes das delegações anunciaram que havia consenso sobre a despartidarização do aparelho de Estado e que iriam assinar o documento e remetê-lo à Assembleia da República. Tão simples como isso e sem os empecilhos que legalistas e constitucionalistas de “meia tigela” costumam oferecer para consumo público. Toda a carga de pressão mediática e política nos últimos tempos pode estar a surtir os efeitos desejados. E não nos esqueçamos do que uns chamam de diplomacia silenciosa. Não é fácil nem simples declarar que se chegou a consenso, especialmente quando a perspectiva que os neg