NZELU N'ZAWENSE

FODILHÃO FRANCÊS ENGRAVIDA MAIS DE MEIO MILHÃO DE AFRICANAS Da exploração de recursos naturais e escravatura, à exploração sexual RM Kuyeri, 18 de Novembro de 2019 Muitas mulheres da África Ocidental e africanas negras no geral, as nigerianas e m particular, vêem n os cidadãos ocidentais brancos como pessoas muito ricas que podem mudar as suas vidas. Jean Michel, cidadão francês de 40 anos, sente-se orgulhoso de ter usado e abusado sexualmente a mais de 1.400 meninas africanas em seis países da África Ocidental Francófona. Jean Michel fez a revelação em primeira pessoa a um site de notícias on-line Africa24 : “Dormi com 1.400 meninas, engravidei 600 em 6 países africanos”, numa proeza que diz ser de turismo pelos países seus colonizados que durou dois anos. Os europeus não só têm apetites pelas riquezas africanas, como em fazer sexo com as africanas e os africanos. Não é de se estranhar que muitas meninas e rapazes africanos, em espe

MARIANO NYONGO* É VÍTIMA (Texto Adaptado) RM Kuyeri, 12 de Novembro de 2019 Consta que a 13 de Abril de 1981, com 11 anos de idade, Mariano Nyongo Chissingue foi capturado pelos "combatentes pela democracia". Uns meses depois, o puto Nyongo aprendeu a disparar e virou menino-soldado, uma autêntica e brutal máquina de guerra. A RENAMO levou a infância de Nyongo. Nyongo não jogou a bola de trapos nem a cabra-cega como os outros miúdos da sua idade. Nyongo sofreu muito. Nyongo combateu muito. Era criança. Cresceu a lutar muito. Tornou-se adolescente a lutar muito. Tornou-se rapaz a lutar muito. Tornou-se homem a lutar muito. Nyongo tornou-se neste Mariano Nyongo Chissingue, o tenente-general da RENAMO que na vida só sabe matar. Veio a paz de Roma de 1992. No tempo de desmobilização da ONUMOZ, a RENAMO decidiu não desmobilizar o tenente-general Mariano Nyongo. Não lhe foi dada a oportunidade de esquecer o peso da farda, da arma

COLONIZADORES DE ONTEM, COLONIZADORES DE HOJE RM Kuyeri, 14 de Novembro de 2019 Andrew Pearse, presente em Tribunal Distrital de Brooklyn nos EUA, declarou que adquiriu participações em Projectos de Exploração de Petróleo com o dinheiro do calote aplicado aos moçambicanos, do famigerado Processo das Dívidas Ocultas que conta com dezenas de detidos a espera de julgamento em Moçambique. Fonte ligada ao Tribunal Distrital de Brooklyn nos EUA confirma que o dinheiro será confiscadas pelo Governo norte-americano e os moçambicanos vão pagá-lo na mesma junto dos credores internacional, sem dele se ter beneficiado. Isto segue o modelo histórico dos colonizadores de ontem que decidiram pela partilha de África entre si, sem consultarem aos africanos. Andrew Pearse, antigo Director do banco Credit Suisse que concedeu os milhares de dólares norte-americanos do calote, confessou ter recebido USD45 milhões de subornos em conexão com as dívidas ocultas e investiu p